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Pastor da Igreja Evangelica Assembleia de Deus. Conferencista e pregador itinerante da Palavra de Deus, atualmente Pastor Presidente da AD Belém Campo de Imbituva PR, Doutor em Teologia e Diretor da I.T.P.

Esboços.



        (01) Coisas Que Deus nunca viu e nunca vai ver.
Texto Base Pv 15.3.

Introdução.

            Veremos neste sermão uma visão de paradoxos entre a onipotência de Deus e as coisas que Deus em seu total poder nunca ira ver, mesmo sendo Ele o ser criador de tudo, e que tudo vê.

            I. Deus nunca viu e nunca vai ver um “DEUS MAIOR QUE ELE”.

                   Gênesis 22.16: E disse: por mim mesmo juro diz o Senhor.

            II. Deus nunca viu e nem nunca vai ver uma “GLORIA MAIOR QUE A SUA”.

                   Apocalipse 21.23: E a cidade não necessita de sol, nem de lua para que nela resplandeçam, porque a gloria de Deus a tem iluminado, e o Cordeiro é a sua lâmpada.

                        Êxodo 33.20: E disse mais: Não podeis ver a minha face, porquanto homem nenhum verá a minha face e viverá.

                        Êxodo 34.29 – 39: O rosto de Moises resplandece.

            III. Deus nunca viu e nunca vai ver “UM JUSTO DESAMPARADO”

                   Salmo 9.10: Em ti confiarão os que conhecem o teu nome, porque tu, Senhor nunca desamparaste os que te buscam.

                        Isaias 49.14: Mas Sião diz: Já me desamparou o Senhor, e o Senhor se esqueceu de mim?

                        Isaias 49.15: Pode uma mãe esquecer-se tanto de seu filho que cria que se não compadeça dele, do filho de seu ventre? Mas ainda que esta possa se esquecer, Eu, todavia, não me esquecerei de ti.

            IV. Deus nunca viu e nunca vai ver “SUAS PROMESSAS CAIREMPOR TERRA”.

                   Números 23.19: Deus não é homem para que minta, nem filho do homem, para que se arrependa. Porventura diria ele, e não o faria? Ou falaria ele e não confirmaria?

                        Mateus 24.35: O céu e a terra passarão, mais as minhas palavras não hão de passar.

            V. Deus nunca viu e nunca vai ver “UM SACRIFICIO MAIS PERFEITO DO QUE O DE CRISTO”

                   Hebreus 10.12: Mas estes, havendo oferecido um único sacrifício pelos pecados, está assentado para sempre a destra de Deus.

         VI. Deus nunca viu e nunca vai ver “UM HOMEM QUE NÃO POSSA OBTER  O PERDÃO DOS SEUS PECADOS”

                   1 João 2.1: Meus filhos estas coisas vos escrevo, para que não pequeis: e se alguém pecar, temos um Advogado para com o Pai, Jesus Cristo, o Justo.

                        1 João 2.2: E ele é a propciação pelos nossos pecados, e não somente pelos nossos, mas também pelos de todo o mundo.

                                   Propciação: [Do lat. tard. propitiatione.]
1.         Ato ou efeito de propiciar. 
 2.        Ação, ger. de natureza ritual ou cerimonial, com que se busca agradar alguém, uma divindade, uma força natural ou sobrenatural, etc., para obter seu perdão, seu favor ou boa vontade.

                                   Propiciar: [Do lat. propitiare.]
1.         Tornar propício, favorável.. 
 2.        Fazer aparecer inesperadamente.

            VII. Deus nunca viu e nunca vai ver “UMA ENFERMIDADE QUE ELE NÃO POSSA CURAR”.

                   Salmo 103.3: É ele que perdoa todas as suas iniqüidades, e sara todas as suas enfermidades.

         VIII. Deus nunca viu e nunca vai ver “UM SANGUE MAIS PURO DO QUE O SANGUE DE CRISTO JESUS”.

                   1 João 1.7: Se, porem andarmos na luz, como Ele na luz está, mantemos comunhão um com os outros, e o sangue de Jesus Cristo nós purifica de todo Pecado.


Conclusão.

                   Se os olhos do Senhor estão em todos os lugares, vendo todas as coisas. Então nunca existiu e nunca vai existir qualquer coisa que o Senhor não veja.


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(02) Garimpando Ouro nos Escombros das Derrotas.
Texto Base Rm 12.11-17.

Introdução.

            Você sabe garimpara ouro em seus conflitos?
            Esta é uma pergunta que poucas pessoas sabem responder. Mas nesta noite veremos como homens de Deus que marcaram época, e marcam até hoje conseguiram garimpar ouro nos escombros causados pelos seus erros e provações. Aprenderam com suas frustrações e continuaram sendo homens de vida vitoriosa.

I. Sansão.

1. Quem foi Sansão?

a)      Homem Nazireu (Jz 13.5).
b)      Era homem em que o Espírito do Senhor tomava com força (Jz 14.6)

2. A queda de Sansão.

Como chegou ao cárcere?

a)      Tocou em um leão morto (Jz 14.8, 9).
b)      Foi a Gaza e conheceu a uma prostituta (Jz 16.1).
c)      Duas vezes mentiu para Dalila (Jz 16.6 aos 14)
d)      Declarou sua fonte de poder “o segredo de Deus”                 (Jz 16.17 a 20).

3. Conseqüência da queda.

a)      Vazaram os olhos (Jz 16.21).
b)      Fizeram descer a Gaza “fortaleza do inimigo” (Jz 16.21).
c)      Amarraram com cadeias de Bronze (Jz 16 21).
d)      E andava moendo no cárcere como escravo (Jz 16.21)
Juizes 16.21: Então os filisteus pegaram nele, arrancaram-lhe os olhos e, tendo-o levado a Gaza, amarraram-no com duas cadeias de bronze; e girava moinho no cárcere.
4. Deus livra Sansão das mãos dos filisteus e do lugar aterrorizante (Jz 16.24 a 31).

II. Ló.

1. Quem era Ló?

a)      Era sobrinho de Abraão (Gn 12.4,5).
b)      Apartou-se de Abraão por haver brigas entre os pastores de Abraão e seus pastores (Gn 13.7-9).
c)      Estendeu Sua tendas até chegar em Sodoma e Gomorra (Gn 13.10-12).
d)      Sodoma e Gomorra era a terra dos pecadores, lugar onde ao varões eram vistos como maus aos olhos do Senhor (Gn 13.13).

2. As conseqüências da escolha de Ló.

a)      Teve de oferecer suas duas filhas como mulher dos Sodomitas por causa dos dois anjos que ali chegaram                   (Gn 19.5-11).
b)      Os anjos feriu de cegueira a todos os homens de Sodoma do menor ao maior (Gn 19.11).
c)      Perdeu sua esposa e seus bens por as ter conduzido ao lugar onde Deus não os queria e terminou sua vida em uma caverna (19.15-17; 24-30).
d)      Teve filo com suas próprias filhas (Gn 19.31-38).

3. O que tiramos de lição do quadro que vivia Ló?

a)      A lição de não visualizar as coisas somente com a aparência.
b)      A lição de não tirar proveito da situação do nosso próximo.
c)      A lição de confiar cegamente em Deus, pois, Deus sempre tem o melhor para nós.


III. Paulo.

1. Como era Paulo antes de conhecer o Senhor (Tt 3.3)

            a) Insensatos: Do lat. tard. insensatu.
Adj.
 →       Falto de senso ou razão; demente, louco.
 →       Que não revela bom senso.

c)      Desobedientes.
d)      Extraviados: Perdido no caminho; perdido. Desencaminhado, seduzido, pervertido.
e)      Servindo de Varias concupiscências e deleites.
f)       Vivendo em Malicia e Inveja.
g)      Odiosos.
h)      Odiando-nos uns aos outros.

2. Paulo após ter conhecido a Jesus (2 Co 6.4-10; 11.23-27;            Fp 4.11-13).

            A lista a ser apresentada encontra-se em 2 Co 6.4-10.

a)      Na muita paciência.
b)      Nas aflições.
c)      Nas necessidades.
d)      Nas angustias.
e)      No açoites.
f)       Nas Prisões.
g)      Nos tumultos.
h)      Como Paulo venceu tudo isso: → No trabalho; → Nas vigílias; → nos jejuns; → na pureza;→ na ciência; → na longanimidade (Firmeza de ânimo,Magnanimidade, generosidade); → benignidade (Suave, brando, agradável. Não perigoso nem maligno); No Espírito Santo; → no amor não fingido; → na palavra da verdade; →no poder de Deus; → pelas armas da justiça; → à direita e a esquerda;
i)        Outras acusações feitas a Paulo.

→ Sendo honrado e desonrado;
→ Sendo difamado e por ter boa fama;
→ Sendo visto como enganadores mais falando a verdade.
→ Como desconhecidos de Deus, mais sendo por Ele conhecido;
→ Tidos como morto mais ainda vive;
→ Como castigados e não morto.
→ Como contristados mais tendo de aparecer como sempre alegres;
→ Como pobres mais enriquecendo a muitos.
→ Como nada tendo mais possuído tudo.

            A lista apresentada se encontra em 2 Co 11.23-27.

            A lista apresentada se encontra em Fp 4.11-13.

Conclusão.

            Tire de cada momento ruim uma pepita de ouro e você terá na eternidade uma grande riqueza.

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(03) Cura interior a luz da Bíblia.
Texto Base Jr. 17.9-10.
Introdução.

            O problema do século tem sido os psicossomáticos, problemas que tem seu inicio na mente e se propaga pelo corpo, causando males irreais ao ser humano. Estes males poder ser identificados da seguinte forma eles pode surgir como uma reação a um perigo especifico identificável, ou em resposta a um perigo imaginário com a expressão “angustia vaga, flutuante”.
            Veremos neta noite como tratar dos problemas interiores a luz da Bíblia.
Para refletir.

Será que a bíblia que é a palavra de Deus é suficiente para tratar dos problemas da alma?

I. O que causa os problemas da alma.

1. A família.

            A família transfere para o membro problema de varias espécies tais quais:

a)      Transfere herança sociológica.
b)     Transfere herança psicológica.
c)      Transfere herança espiritual.
d)     Transfere herança biológica.

A família é a espinha dorsal da sociedade e do caráter humano.

Os problemas interiores também ocorrem pela ausência de Pai e Mãe.

2. Cultura Secular.

a)      Âmbito trabalhista.
b)     Âmbito Cultural.
c)      Âmbito Estético.
3. Religiões Legalistas.

              Impõe regras que devem ser seguidas senão morre.

4. Suas próprias culpas.

            Seus procedimentos errados causam os problemas interiores. (Sl 51.3).

5. O abandono de Deus (Rm 1.28).

                 Egocentrismo.
                 Antropocentrismo.

II. Duas principais causas dos cristãos com doenças emocionais.

1. Não saber lidar com a graça de Deus.

              Perdão e Amor.
Culpa por não perdoar e não liberar perdão. Alguém fez algo de mal então também tem de pagar algo e sempre em proporção maior.
A graça de Deus nos faz:

→ Amar.
→ Tolerar.
→ Liberar o perdão.
→ E renunciar as nossas próprias vontades por amor a Deus e ao próximo.

Quem não sabe lidar com a graça de Deus nem recebe algo ou de Deus ou dos homens e nem doa algo ou para Deus ou para os homens.

2. Tentativa de espiritualizar tudo.

→ Nunca se entristece e nunca admite a tristeza.
→ Nunca chora.
→ Sou cabeça e não calda.
→ Sou mais crentes do que os outros e mais santos do que todos.
→ Transmite algo que não é.
→ Tenho de ser vitorioso em tudo.

Obs. A maioria das doenças da alma não são curadas com remédios.
                 Ponto de contato.

            Na existência humana e em tudo que alguém cria existe a norma: Quem cria estabelece as normas. Ninguém entende mais de homem do que Deus que é o seu criador. A Bíblia é o manual do homem.

Segundo Freud o homem é dotado de instintos que são chamados de:

Pulsão de vida Eros. A pulsão de vida ou instinto de preservação e de vida.
Pulsão de morte chamado Tanatos. A Pulsão de morte ou instinto de morte também é visto na Bíblia (Rm 8.2).

→ Mediante tudo o que as ciências humanas concluíram é que o homem é uma unidade psicossomática.

Em referencia ao psicossomátismo que significa:
Psico: Mente.                                    Soma: Corpo.
            A Bíblia tem sempre referencia sobre o psicossomátismo. Vejamos.

(Sl 41.4; Pv 14.30; Sl 73.21; Pv 17.22).

III. Receita para a cura do interior.

1. Estude a palavra de Deus (Hb 4.12).
           
A Bíblia mostra quem você é e o que você precisa fazer para melhorar.
a) Esperar em Deus (Sl 103).

b) Empatia: Tendência para sentir o que sentiria caso estivesse na situação e circunstâncias experimentadas por outra pessoa. Se colocar na posição de alguém que esta sofrendo mais do que você.

c) Verbalização. Colocar para fora o que se sente.
            A verbalização é colocada em pratica pelo veiculo da oração, pois Deus pode tudo fazer (Fl 4.6).

d) Na terapia o psicólogo esta sempre a espera do ato falho e a transferência paciente → Doutor. Em seguida vem a Contratransferência → Doutor → Paciente.

e) Sobre tudo Oração é o melhor remédio para a alma.
Sl 116.1-10 Vemos o Salmista totalmente enfermo interiormente.
Já do versículo 11 a seguir vemos já a cura que veio pela oração.

→ A Cura vem por meio:

·         Da palavra falada.
·         Do analise introspectivo.
·         Oração.
·         Relacionamentos pessoais.

Obs. O isolamento é o maior causador de problemas interiores         (2 Co 7.5,6; 2 Co 1.3).

2. Problemas que há na igreja.

a)      Traição (caso de Jacó e Esaú).
b)     A anamnésia: Figura pela qual nos fingimos recordar de coisa esquecida. Reminiscência (Aquilo que se conserva na memória; lembrança, memória, recordação. A faculdade da memória. Lembrança vaga. Historia da Filosofia Segundo Platão (v. platonismo), lembrança do que a alma contemplou em uma vida anterior, quando, ao lado dos deuses, tinha a visão direta das idéias; anamnese), recordação. Informação acerca do princípio e evolução duma doença até a primeira observação do médico.
c)      Tipos de injustiça que passou em algum momento da vida.
Ex. José, Jó, Davi.

Manasses filho de José. Seu nome significa Esquecido. O ocorrido foi no momento da benção de Jacó a ele e a seu irmão.

Efraim filho de José. Seu nome significa Prosperidade. Recebeu a maior benção mesmo sendo o filho mais jovem de José.

3. A cura para os problemas emocionais tem sua receita da seguinte forma (Fl 4.8,9).

a)      Pensamentos bons. Viva a vida cada dia da melhor maneira. (Mt 6.34).
b)     Olhe tudo com uma boa visão (Mt 6.22).
c)      Viva a graça de Deus (Is 1.18; Hb 10.14-18)

Oblação: Do latim oblatione.
S. f.
 *   Ação pela qual se oferece qualquer coisa a Deus ou aos santos.
 *   Oferenda feita a Deus ou aos santos; oblata.
 *   Oferecimento a Deus do pão e do vinho, feito pelo sacerdote.
 *   Qualquer oferta ou oferecimento.

Obs. A psicanálise diz que o futuro esta no passado.
Já o Evangelho diz:

O Evangelho apaga o passado;
Transforma o presente e
Projeta o futuro (Cl 2.14, 15)

            IV. A cura interior esta em aprendermos a lidar com a graça de Deus (1Co 13.13).

1. A graça de Deus é:

a)      Perdão.
b)     Salvação.
c)      Justificação.
d)     Eleição.
e)      Santificação.
f)       Amor.
g)      Fé.
h)     Glorificação.                      

2. O que a graça faz com o homem (1Co 6.10,11)

Conclusão.

            A parti de hoje a cura interior só depende de você.

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(04) A beleza do relacionamento com Deus.
Texto Base Sl 23.

Introdução.

         O Salmo 23 é conhecido como a perola dos Salmos. Este Salmo apresenta a maior expressão de serenidade pastoral, amor pastoral, cuidado e amparo do Sumo Pastor pelas suas ovelhas.

I. Autoria e classificação do Salmo.

            A autoria deste Salmo é atribuída a Davi, o cancioneiro de Israel. Referindo-se a Jeová o Senhor de Israel.
            Já a classificação do Salmo é apresentada teologicamente como “Cântico de Confiança”.

II. A primeira divisão do Salmo “O Pastor e a Ovelha”.

1. “O Senhor é o meu Pastor”

                        A frase exprime um relacionamento intimo; profundo e no mesmo tempo pratico entre o Criador e o ser Humano. Isto denota que um simples mortal torna-se objeto do cuidado Divino. E sempre este cuidado é expresso por um sentimento muito profundo de amor; carinho; confiança; doação; expressão de todo sentimento sentido pelo Criador.
                        Ser ovelha do Senhor implica ser:

A.    Propriedade do Senhor (Ex 19.4-6)

B.     Ser Administrado pelo Senhor. Administrar: Do lat. Administrare.
Verbo transitivo direto.
→        Gerir (negócios públicos ou particulares).
→        Reger com autoridade suprema; governar; dirigir.

 2. “Nada me Faltará”

A.    A expressão nada me faltará traz um conceito de não sofrer deficiência de nada. Nem de cuidado; carinho e orientação.

B.     Existe um segundo significado. É a idéia de se estar plenamente contente com os cuidados do Bom Pastor, e consequentemente não desejamos nem ansiamos por nada que não venha dele.
→ Neste por menor esta intrínseca o pensamento do equilíbrio cristão. A vida cristã equilibrada é dotada de TEMPESTADES e BONANÇA.

3. “Deitar-me faz em verdes pastos”.

            É da própria constituição dos carneiros que eles nunca “quase nunca deitam”, a menos que satisfaçam quatro condições.

  1. Devido a sua timidez, eles se recusam a deitar-se a não ser que estejam plenamente tranqüilos e sem temores.
  2. Por causa de seu comportamento social, no grupo do rebanho, não se deitam enquanto houver quaisquer atrito com outras ovelhas.
  3. Se estivessem sendo importunados por moscas e parasitas, também não se deitam. Só conseguem relaxar quando estão livres dos insetos.
  4. Por ultimo as ovelhas não se deitam enquanto estiverem com fome. Precisam estar bem alimentadas para repousar.
É muito significativo o fato de que, para conseguirem repousar, precisam sentir plena segurança, sem temores, tensões, irritações ou fome.

→ O que tranqüiliza as ovelhas é a presença do Pastor entre elas.  
  


4. Guia-me mansamente a águas tranqüilas.

            A. Todas às vezes a chave para o crescimento do rebanho é a abundancia de água.
            O organismo como o de uma ovelha é composto de aproximadamente 70% de água. E sempre a localização de boa água é localizada pelo pastor. É ele quem sabe onde se acham os melhores bebedouros.
            Na maioria das vezes é o pastor que cava na rocha um bom bebedouro.
            Este fluido tem a finalidade de manter o equilíbrio do metabolismo (conjunto de transformações químicas, conjunto de fenômenos químicos e físico-químico mediante os quais se faz a assimilação necessária das substancias necessárias a vida); orgânico, faz parte da constituição de células contribuindo para o funcionamento normal.
            A água determina a vitalidade, a força, e o vigor da ovelha, sendo, portanto, essencial ao bem estar geral e saúde.
            Sem o devido abastecimento de água o animal vai ao processo de desidratação que pode causar a morte.

            B. Somente o Senhor pode levar suas ovelhas as águas de descanso, tranqüilas, limpas e puras, que pode saciar o rebanho e mante-lo forte e resistente.

            C. Em termos gerais, a água para o rebanho é provida de três fontes principais: do orvalho sobre a relva; de poços profundos regados ou de nascentes.

            D. A ovelha pode passar meses a fio sem beber água se não fazer muito calor. Isto tudo porque tem o costume de começarem a pastarem logo cedo, quando a relva esta bem regada pelos orvalhos.

Obs. A ovelha tem um problema na cabeça que não lhes permite beberem águas em rios de correnteza. Pois ao ver as águas agitadas na sua cabeça lhe dá um tipo de tontura, que chega a causar a queda da ovelha e posteriormente o afogamento.  

            5. Refrigera-me a alma.

Refrigera-me: Do lat. Refrigerare.

 →       Tornar frio; esfriar.  

 →       Tornar fresco; refrescar.  

 →       Proteger contra o calor.  

 →       Aliviar, suavizar, consolar. 

 →       Refrescar.

 →       Sentir-se aliviado, confortado.

Causar refrigério.

Refrigério: Do lat. Refrigeriu.

 →       Ato ou efeito de refrigerar(-se).

 →       Bem-estar gerado pela frescura.

 →       Consolação, alívio, refresco.

A. Este termo na linguagem das ovelhas, significa que o animal virou-se de costas, e não conseguiu desvirar-se sozinha e colocar-se em pé.
            Uma ovelha virada é uma cena triste. Deitada de costas, as patas para o alto, ela se debate freneticamente, lutando para pôr-se de pé, mas sem sucesso. Ás vezes, ela grita um pouco como que pedindo socorro. Em geral ficam ali deitadas, batendo as patas, frustrada e assustada.
            O pastor tem de ficar atento com as ovelhas viradas, se ele não as desvirar certamente morrerá.
            E não são só os pastores que ficam de olho nas ovelhas viradas também os predadores. Tais como: Cães, coiotes, urubus e onças.

B. Como acontece delas virar.

            Uma ovelha gorda, ou pesada ou com a lã grande deita-se confortavelmente em uma pequena depressão de terreno. Rola ligeiramente de lado ou estende-se para descansar. De repente, o centro de gravidade de seu corpo desloca-se e ela se vê de costas, de modo pânico piorando a situação.
            Enquanto ela esta ali deitada, lutando, começam a formar-se na bolsa ruminante gases, que se expande e tende-se a obstruir a circulação do sangue nas extremidades do corpo, principalmente nas patas. Se estiver sol e muito calor em poucas horas a ovelha morrerá.

III. Segunda divisão do Salmo “O Guia e o Viajante”.

1. Guia-me pelas veredas da justiça por amor do seu nome.

A. As ovelha são reconhecidas criaturas que observam hábitos.

            Sempre entregues a si mesmas, seguirão sempre o mesmo caminho até que se tornem gastos. Pastam na mesma colina até que se tornem destruídas.
            Vendo este costume das ovelhas de serem seguidoras de seus pastores Jesus comparou os cristãos com as ovelhas. Pois andam no caminho mostrado pelo pastor, pastam o pasto que o pastor lhe acha devido, bebe a água que o pastor co sacrifício busca ou as conduz.

2. Ainda que eu andasse pelo vale da sombra e da morte não temeria mal algum.

                        → Esta afirmativa de Davi mostra que ele era um pastor zeloso que dividia o ano em dois períodos.

A. Levar seu rebanho para pastagens distantes no verão.  As ovelhas movem-se lentamente, pastando à medida que avançam caminho para o alto, trilhando a trilha deixada pela neve derretida. No fim do verão estão bem altos acima das florestas nos remotos campos alpinos.

B. O segundo período é o de outono quando a neve se acumula no pico dos montes forçando o rebanho a descer para lugares baixos, onde podem encontrar predadores famintos, o tão chamado “VALE DE SOMBRA E MORTE”.

3. Porque tu estas comigo; e a tua vara e o teu cajado me consolam.

                        Três coisas livram as ovelhas do vale de sombra e morte:

A. Tu estas comigo.
                        Os pronomes Eu e Tu denota um relacionamento mais intimo e profundo entre o pastor e as ovelhas.
                        Esta apresentação de Davi, mostra que o pastor esta sempre atento para cada acontecimento ocorrido na vida da ovelha. Denota o cuidado do pastor e também o seu infinito amor por aquelas que são a razão de suas alegrias.

B. Tua vara.

                   A vara é um bastão com uma das extremidades mais grossa e servia para:

            → Demonstrar a autoridade do pastor.

            → Demonstrar o poder do pastor.

            → Fonte de conforto para a ovelha.

            → Servia para dar bem estar à ovelha.

            → Servia para disciplinar a ovelha.

            → Servia para examinar e contar as ovelhas.
            Na terminologia do Antigo Testamento era descrito como passar sob a vara (Ez 20.37). Esse ato significa não somente estar sob o controle da autoridade do criador, mas também submeter-se a um exame minucioso e detalhado por parte dele. A ovelha que passava sob a vara havia sido contada e examinada com cuidado, para que se certificasse de que estava bem.

O simbolismo da ferramenta pastoral chamada VARA.

            → A vara no uso de suas simbologias, é símbolo da palavra falada.

            → Intenção expressa a atividade da mente e vontade divina em seu trato com os homens.

            → A vara como instrumento do pastor serve tanto de proteção para o rebanho como para si próprio.

C. Teu cajado me consolam.

                        O cajado é uma madeira longa com um gancho na ponta e serve para:

            → Serve para trazer a ovelha para um contato mais intimo com o pastor; para fazer um exame minucioso.

            → É usada para dirigir a ovelha, fazer o contato de amor com a ovelha.

            → Livrar a ovelha dos arbustos de roseira brava, arranha gatos etc.

O simbolismo da ferramenta pastoral chamada CAJADO.

            → O cajado é símbolo demonstrativo de misericórdia por parte do pastor.

            → Intenção de demonstrar quão grande amor sente por sua ovelha.

            → O cajado quando usado pelo pastor demonstra o carinho e cuidado do pastor.

            → O cajado no uso de sua suma simbologia, é a expressão de livramento, quando se usa o cajado, ferramenta mais longa possuída pelo pastor, se utiliza para livrar a ovelha daquilo que lhe proporcionará a ela um sofrimento expressivo.


IV. Terceira Divisão do Salmo “O Hospede e o Hospedeiro”.

1. Prepara-me uma mesa perante mim na presença dos meus inimigos.

            Enquanto consideramos esta afirmativa, será bem ter sempre em mente que as ovelhas estão agora a caminho das regiões montanhosas, para as pastagens de verão. Tais regiões são conhecidas como “platôs”, e são muito procuradas pelos pastores de ovelhas.
            Em algumas das melhores regiões do mundo, estes platôs são chamados de “mesas” – vocábulo derivado da palavra espanhola de igual significado em português.
            É interessante notar que a palavra do dialeto Kiswahili (da África) para designar “mesa” também é mesa.
            Portanto, é possível que Davi chamou de “mesa” tenha sido todo um território de pastagens. Embora tais “mesas” sejam por vezes bem distantes e de difícil acesso, o criador enérgico e empreendedor não poupa tempo nem esforços para prepara-las para a chegada do rebanho.
            Logo no inicio do verão, antes mesmo que a neve tenha se derretido completamente, ele vai até lá e faz suas rondas preliminares, por todo este território selvagem e escabroso. Examina-o com cuidado, mantendo sempre em mente o melhor aproveitamento possível para o rebanho, durante a estação que se aproxima.
            Depois, pouco antes do dia em que as ovelhas devem chegar, ele faz uma ou duas viagens até lá a fim de preparar a "mesa" para elas. Leva consigo bom suprimento de sais e minerais que espalhará em pontos estratégicos do planalto, para o benefício das ovelhas durante o verão. O criador inteligente e cuidadoso também escolherá com antecedência o lugar onde construirá acampamento para que as ovelhas tenham a melhor pastagem possível. Ele caminha pelo pasto examinando-o detidamente para verificar se a relva e a vegetação do lugar são nutritivas. Nesta ocasião, resolve quais as baixadas e clareiras em que os animais poderão pastar mais, e quais as encostas e campinas em que poderão demorar-se mais.
            Verifica também se há ervas venenosas brotando por ali, e caso haja, ele fará o planejamento da pastagem de forma a evitá-las, ou então tomará providências para arrancá-las.
            Obs. As ervas daninhas devem serem arrancadas de joelho.
                 Outro cuidado do pastor na chegada de um campo novo é a presença de coiotes, lobos, onças e ursos, que sempre ficam nas encostas da pastagem esperando as ovelhas que de lá se aproximam para com isso se alimentarem. Caso haja este tipo de coiote ou lobo, ou quaisquer outro devorador importunando as ovelhas o pastor sai a cassada deste predador a fim de proporcionar a ovelha descanso pacifico.
            Existe outra tarefa de que se incumbe o ovelheiro na "mesa". Ele limpa os poços, fontes e bebedouros para seu rebanho. Tem que retirar os restos de folhas, gravetos, pedras e terra que possam ter caído na água durante o outono e inverno. Talvez precise consertar os pequenos diques que fez para represar a água. Reabre as fontes que talvez estejam cobertas de plantas, relvas e arbustos. Tudo isso é trabalho dele, parte da preparação da mesa para as ovelhas no verão.


2. Unges a minha cabeça com óleo, e o meu cálice transborda.

            Enquanto meditamos neste magnífico poema, é bom lembrar que o poeta está narrando os principais eventos do ano, na vida de uma ovelha. Ele nos tira do aprisco, onde todas as carências do animal são satisfeitas, e nos conduz aos pastos verdejantes, pelas águas de descanso, pêlos vales das montanhas até aos pastos do planalto, no verão.
            É aqui, onde aparentemente a ovelha se encontra num cenário sublime nas altas campinas; onde há torrentes claras fluindo de nascentes; onde a vegetação é fresca e tenra; onde existe uma comunhão íntima com o pastor; é aqui que, de repente, ocorre um acidente e, por assim dizer — "a mosca cai no ungüento". (símbolo das setas de satanás).
            Na linguagem do ovelheiro, o "verão é tempo de moscas". Quer se fazer com isto referência aos enxames de insetos que surgem com a chegada da estação quente. Somente aqueles que já cuidaram de gado ou estudaram os hábitos dos animais, estão cientes dos problemas sérios que os insetos representam para os animais no verão.
            Para citar apenas alguns parasitas que perturbam as criações, importunando-as constantemente, contam-se as moscas varejeiras, mosca-do-berne, mosca-do-gado, pernilongos e outros insetos que proliferam nesta época do ano. O ataque deles pode transformar os dias dourados do verão em dias de tortura para os carneiros, até quase enlouquecê-los.
            As ovelhas são muito assediadas pela mosca nasal. Estes pequeninos insetos ficam a voejar ao redor da cabeça da ovelha tentando depositar os ovos na mucosa úmida da narina do animal. Se conseguem, os ovos se chocam em poucos dias, e surgem as pequeninas larvas. Estas penetram pela cavidade nasal para o interior da cabeça da ovelha, e apegam-se à mucosa, provocando uma irritação intensa, acompanhada de severa inflamação.
            Na ânsia de livrar-se da agonizante tortura, as ovelhas deliberadamente batem com a cabeça contra árvores, pedras, moirões ou arbustos. Esfregam a cabeça no chão ou procuram coçar-se contra a vegetação. Em casos extremos de infestação, a ovelha pode até matar-se para obter alívio daquele tormento. Por vezes, a infecção alcança estágios mais avançados, causando cegueira.
            Por causa disso, quando estas moscas começam a voejar no meio do rebanho, algumas ovelhas tornam-se inquietas pelo medo e pelo pânico, na tentativa de se esquivarem a estes pequenos flagelos. Batem as patas freneticamente, correm de um lado para outro no pasto, tentando desesperadamente fugir ao ataque dos enxames. Algumas correm tanto, que acabam caindo de exaustão. Outras abanam a cabeça para cima e para baixo durante horas e horas. Também se escondem em qualquer arbusto ou matinha que lhes ofereça um pouco de proteção. Em algumas ocasiões, recusam-se totalmente a pastar em campo aberto.
            Todo este nervosismo e perturbação tem um efeito negativo no rebanho. As fêmeas e seus cordeiros perdem as boas condições físicas e começam a emagrecer. O leite das fêmeas se seca, e as crias param de crescer e desenvolver-se. Nessas correrias de pânico, algumas se ferem; outras ficam cegas e outras até morrem.
            Somente uma atenção constante para o comportamento dos animais por parte do criador, pode prevenir as dificuldades que surgem nesta "época de moscas". Ao primeiro sinal da presença de insetos entre o rebanho, ele deve aplicar o antídoto à cabeça delas.      Sempre é preferível usar o remédio caseiro feito de óleo de linhaça, sulfa e alcatrão, que aplicava no focinho e cabeça das ovelhas, para protegê-las das moscas.
            Que transformação essa providência opera nos animais! Logo que o óleo é aplicado à cabeça delas, ocorre uma mudança imediata no seu comportamento. Desaparecem a importunação, inquietação, a irritabilidade e o desassossego. Em lugar disso, as ovelhas começam a pastar tranquilamente, depois voltam a repousar satisfeitas e em paz.

            Mas o verão, para as ovelhas, não é apenas época de moscas, mas também de sarna. A sarna é uma afecção altamente contagiosa, muito comum entre os rebanhos de ovelhas por todo o mundo. É causada por um parasita pequenino, microscópico, que prolifera na época do calor, e espalha pelo grupo, passando de um animal infectado a outro.
            As ovelhas gostam de roçar as cabeças umas nas outras, num gesto afetuoso. E a sarna se aloja mais comumente na cabeça. Quando duas ovelhas se aproximam uma da outra, a infecção passa imediatamente de um animal para o outro.
            No Velho Testamento, onde se declara que o cordeiro do sacrifício deveria ser imaculado, o pensamento predominante na mente do autor era que o animal não tivesse sarna. Em um sentido muito real e direto, a sarna é símbolo de contaminação, de pecado e do mal.
            Nesse caso, também, como no das moscas, o único antídoto eficaz é a aplicação do óleo de linhaça com sulfa e outras substâncias químicas que podem controlar esta afecção. Em muitos países onde a criação de ovelhas é intensa, constroem-se fossos próprios onde elas são imersas numa solução especial. Cada animal é totalmente coberto por esta solução, de modo que todo o corpo fique bem molhado. A parte mais difícil é a cabeça. O tratador terá que mergulhar a cabeça diversas vezes para assegurar-se de que a sarna foi afetada. Alguns ovelheiros tomam grande cuidado, e fazem o tratamento da cabeça à mão.
            Depois, á medida que o verão avança gradualmente, passando o outono, ocorrem algumas mudanças sutis, tanto na paisagem, como nas ovelhas. É época do cio, de acasalamento, das grandes lutas dos carneiros pela posse das fêmeas. O pescoço dos maiores aumenta e fica mais forte. Passeiam orgulhosamente pelos pastos e lutam furiosamente pela atenção das ovelhas. Durante as horas do dia e da noite, ouvem-se os ruídos cavos de cabeças se entrechocando e corpos as batendo.
            O pastor conhece tudo isso. Sabe que alguns dos animais chegam a matar, ferir seriamente e lesar uns aos outros nestes combates mortais. Então, ele toma uma providência simples. Nesta época do ano, ele pega os carneiros e passa graxa em sua cabeça.
            Olhando outra vez para o calendário da ovelha sob os cuidados do pastor, vemos agora o verão passando a outono. Tempestades de saraiva e granizo bem como as primeiras neves começam a varrer os planaltos. Breve os rebanhos terão que deixar os montes e as "mesas".  Retornarão ao aprisco da fazenda, onde passarão à longa e calma estação do inverno.
            Estes dias de outono podem apresentar um aspecto de "verão indiano". Agora as ovelhas já estão livres das moscas e outros insetos, e também da sarna.
            Nenhuma outra estação, ao entrar, as encontra em melhores condições — fortes, resistentes, saudáveis.
            Não admira que Davi escreva: o meu cálice transborda".
            Mas, ao mesmo tempo, ocorrem nevascas inesperadas ou tempestades de granizo que subitamente envolvem as colinas. O rebanho e seu proprietário podem enfrentar dificuldades imensas.

3. Certamente que a sua bondade e misericórdia me seguirão todos os dias da minha vida.

A. Bondade: Do lat. bonitate.

→        Qualidade ou caráter de bom.
→        Benevolência, indulgência, benignidade, clemência.  
→        Boa ação.
→        Brandura, doçura.

            Quando o Salmista fala de bondade, esta em mente os beneplácitos que acompanham o bom pastor. Tais quais:

→ Não sofrer deficiência de nada. Nem de cuidado; carinho e orientação.

→ Deitar-me faz em verdes pastos.

→ Guia-me mansamente a águas tranqüilas.

→ Refrigera-me a alma.

                       → Ainda que eu andasse pelo vale da sombra e da morte não temeria mal algum.

→ Somente o Senhor pode levar suas ovelhas as águas de descanso, tranqüilas, limpas e puras, que pode saciar o rebanho e mante-lo forte e resistente.

                       → Tua vara.

                   A vara é um bastão com uma das extremidades mais grossa e servia para:

            → Demonstrar a autoridade do pastor.

            → Demonstrar o poder do pastor.

            → Fonte de conforto para a ovelha.

            → Servia para dar bem estar à ovelha.

            → Servia para disciplinar a ovelha.

            → Servia para examinar e contar as ovelhas.
            Na terminologia do Antigo Testamento era descrito como passar sob a vara (Ez 20.37). Esse ato significa não somente estar sob o controle da autoridade do criador, mas também submeter-se a um exame minucioso e detalhado por parte dele. A ovelha que passava sob a vara havia sido contada e examinada com cuidado, para que se certificasse de que estava bem.

            → Teu cajado me consola.

                        O cajado é uma madeira longa com um gancho na ponta e serve para:

            → Serve para trazer a ovelha para um contato mais intimo com o pastor; para fazer um exame minucioso.

            → É usada para dirigir a ovelha, fazer o contato de amor com a ovelha.

            → Livrar a ovelha dos arbustos de roseira brava, arranha gatos etc.

O simbolismo da ferramenta pastoral chamada CAJADO.

            → O cajado é símbolo demonstrativo de misericórdia por parte do pastor.

            → Intenção de demonstrar quão grande amor sente por sua ovelha.

            → O cajado quando usado pelo pastor demonstra o carinho e cuidado do pastor.

            → O cajado no uso de sua suma simbologia, é a expressão de livramento, quando se usa o cajado, ferramenta mais longa possuída pelo pastor, se utiliza para livrar a ovelha daquilo que lhe proporcionará a ela um sofrimento expressivo.

            → Prepara-me uma mesa perante mim na presença dos meus inimigos.

            → Unges a minha cabeça com óleo, e o meu cálice transborda.

            Assim como a bondade e a misericórdia vêm a mim todos os dias de minha vida, assim também elas devem seguir-me, devem ser deixadas em meu rastro, como um legado a outros, onde quer que eu vá.
            Vale a pena repetir, neste ponto, que as ovelhas que se encontram sob uma administração falha, podem tornar-se um rebanho destrutivo. Em pouco tempo, podem arruinar e devastar um terreno, até quase torná-lo irrecuperável. Mas, em franco contraste, elas podem, por outro lado, tornar-se a mais valiosa de todas as criações, se corretamente administradas.
            O estrume delas é o mais equilibrado de todos os estercos de gado doméstico. Quando espalhado pêlos pastos, é de grande benefício para o solo. O hábito dos carneiros de procurar o lugar mais alto para descansar, resulta em que a fertilidade das terras baixas é depositada nas terras altas, que são menos produtivas. Nenhum outro tipo de criação consome uma vegetação tão variegada. As ovelhas comem toda espécie de matinhos e outras ervas indesejáveis que de outro modo infestariam os campos. Por exemplo, elas apreciam imensamente os botões e brotinhos tenros do espinheiro canadense, o qual, se não for erradicado de alguma forma, pode tornar-se, com pouco tempo, uma planta nociva. Em poucos anos, um rebanho de ovelhas bem administrado pode limpar e restaurar um terreno imprestável, de uma forma que nenhum outro gado pode fazer.
            Na literatura antiga, falava-se das ovelhas como os animais "do casco dourado" — simplesmente porque eram consideradas em alta estima pêlos benefícios que prestavam à terra; no espaço de poucos anos, vi duas fazendas arruinadas serem restauradas a um ponto de alta produtividade e utilidade. Mais que isso, terras que antes pareciam quadros deprimentes tornaram-se belas e vicejantes propriedades de imenso valor. Onde antes havia apenas pobreza e devastação patética, agora havia campos florescentes e rica abundância.
            Em outras palavras, a bondade e a misericórdia seguiam-se aos rebanhos. Deixavam atrás de si algo de valioso, produtivo, belo e benéfico, para elas e para o pastor. Onde quer que fossem, seguia-se a fertilidade e uma terra limpa. Onde elas viviam, ficava a beleza e a abundância.
            Às vezes é proveitoso dirigirmos a nós mesmos as seguintes perguntas:

“Deixo atrás de mim a paz ou o tumulto?”

“Deixo atrás de mim o perdão ou a amargura?”

“Deixo atrás o contentamento ou o conflito?”

“Deixo as flores de alegria ou a frustração?”

“Deixo atrás o amor ou o rancor?”

            Algumas pessoas deixam atrás de si, onde quer que vão, uma triste confusão, de tal maneira que preferem cobrir seus rastros.


B. Misericórdia: Do lat. misericordia.

→        Compaixão suscitada pela miséria alheia.
→        Indulgência, graça, perdão.

            → O que tranqüiliza as ovelhas é a presença do Pastor entre elas. (A presença do pastor entre as ovelhas é fruto da misericórdia).

            → Os benefícios que acompanham a unção com óleo são fruto da misericórdia do pastor.

                        Quando se unge a cabeça com óleo para ser aliviado o sofrimento da ovelha da perseguição das moscas, o pastor livra a ovelha da cegueira, das machucaduras e até da morte, livra suas ovelhas das perturbações, e do mau desempenho para com o pastor e para sua cria. Que transformação essa providência opera nos animais! Logo que o óleo é aplicado à cabeça delas, ocorre uma mudança imediata no seu comportamento. Desaparecem a importunação, inquietação, a irritabilidade e o desassossego. Em lugar disso, as ovelhas começam a pastar tranquilamente, depois voltam a repousar satisfeitas e em paz.

                        A unção também é o remédio apropriado para a cura da sarna e o livramento das brigas nos período fértil da ovelha.

                        Em continuo sobre o valor do óleo para a ovelha vem outros acontecimentos, tais quais. Depois, á medida que o verão avança gradualmente, passando o outono, ocorrem algumas mudanças sutis, tanto na paisagem, como nas ovelhas. É época do cio, de acasalamento, das grandes lutas dos carneiros pela posse das fêmeas. O pescoço dos maiores aumentam e ficam mais fortes. Passeiam orgulhosamente pelos pastos e lutam furiosamente pela atenção das ovelhas. Durante as horas do dia e da noite, ouvem-se os ruídos cavos de cabeças se entrechocando e corpos as batendo.
            O pastor conhece tudo isso. Sabe que alguns dos animais chegam a matar, ferir seriamente e lesar uns aos outros nestes combates mortais. Então, ele toma uma providência simples. Nesta época do ano, ele pega os carneiros e passa graxa em sua cabeça.
            Olhando outra vez para o calendário da ovelha sob os cuidados do pastor, vemos agora o verão passando a outono. Tempestades de saraiva e granizo bem como as primeiras neves começam a varrer os planaltos. Breve os rebanhos terão que deixar os montes e as "mesas".  Retornarão ao aprisco da fazenda,  onde passarão a longa e calma estação do inverno.

4. E habitarei na casa do Senhor por longos dias.

            A satisfação do Salmista é a de poder habitar na casa do Senhor.

Habitar: Do lat. Habitare.

→        Ocupar como residência; residir, morar, viver em.  
→        Tornar habitado; ocupar, povoar. 
→        Ter hábitat em.
→        Estar domiciliado; residir, morar, viver.  
→        Estar; permanecer.
→        Morar, residir; coabitar.

Referencias sobre a casa do Senhor: Gn 28.17; Sl 84.3; 84.10; 93.5; Lc 19.46.



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(05) A igreja de Esmirna.
Texto Base Apo. 2.8-11.

Introdução.


            Veremos nesta noite neste culto de ensino da palavra de Deus a carta que foi remetida à igreja de Esmirna.
            Aprenderemos sobre a chamada igreja perseguida, igreja que sentiu o braço pesado do império Romano sobre os Cristão; igreja que perdeu homens de grande valor para o crescimento do reino de Deus. Vejamos.

I. Situação Geográfica da Cidade de Esmirna.

            Esta cidade escrava-se no pequeno Continente da Ásia Menor. Atualmente a cidade é chamada de Izmir. O Rio Meles, famoso na literatura, também era adorado em Esmirna. Próximo a nascente desse rio ficava a caverna onde dizem que Homero compunha os seus poemas.
            Os gregos a colonizaram em tempos recuados, tendo exercido a hegemonia na região por grande tempo.
            Pelo fato de Lisímaco no ano 301 á 281 a.C. ter construído uma igreja nova na cidade, desse tempo em diante, tornou-se uma cidade de muita influencia e prosperidade na Ásia Menor. Esmirna foi aliada fiel a Roma, desde os tempos quando os romanos começaram a intervir nos negócios do Oriente Próximo, e muito antes de ter-se estabelecido como um império mundial. Em 195 A.C. foi erigido um templo em adoração a deusa de Roma. Sua grandiosidade comercial se devia ao fato de que jazia no fim de uma das grandes estradas que atravessavam a Lídia para o leste, partindo da Frigia, servindo também de escoadouro marítimo para a inteira área comercial do vale do rio Hermo. Competia com Éfeso e Pergamo pelo titulo de << Primeira cidade da Ásia>>.
            Em 26 D.C. foi permitido erigir um templo dedicado a Tibério, Lívia e o senado Romano.
            Sua aliança apertada com o império, tornou-a um forte centro de culto ao Imperador, a adoração obrigatória ao imperador romano.
            Na cidade de Esmirna era o local de celebração dos jogos Olímpicos, e contava com um dos maiores anfiteatros de toda a Ásia, ruínas do qual existem até hoje.
            Um dos fatos de grande significância foi que Esmirna foi escolhida dentro do império romano para tornar-se o local do segundo templo asiático dedicado a divindade de Roma e do imperador, bem como a sede do sinistro culto ao imperador, que tanto sofrimento haveria de causar aos cristãos.
            Esmirna vinha adorando ao espírito de Roma desde 195 A.C. E o templo construído por Tibério aumentou ainda mais o orgulho que ela tinha em seu papel histórico.

II. O significado da Palavra Esmirna.

Esmirna: O nome Esmirna significa AMARGURA. O termo  vem do grego ESMÚRNA, que significa MIRRA.
            A palavra mirra tornou-se símbolo de morte (Jo 19.39 e Mc 15.23).

                        Esmirna corresponde a IGREJA PERSEGUIDA, seu período vai de 100 – 312. A partir daí o imperador Constantino aboliu as perseguições.            

III. A mensagem em suma.

1.  Ao anjo da igreja em Esmirna escreve: Isto diz o primeiro e o último, que foi morto e reviveu:

a) Isto diz o primeiro e o último...
            Esta apresentação Cristologica mostra Jesus como sendo a primicía de todas as coisas bem como aquele que há de ser o ultimo de todas as coisas (aquele que há de julgar a todos).

b) ...que foi morto e reviveu....
            Esta palavra dita por meio de João Cristo já inicia esta carta em tom de consolo dizendo que aquele que morrer por amor dele há de ressuscitar da mesma forma que Cristo ressuscitou.  

2.  Conheço a tua tribulação e a tua pobreza (mas tu és rico), e a blasfêmia dos que dizem ser judeus, e não o são, porém são sinagoga de Satanás.

a) Conheço a tua tribulação e a tua pobreza (mas tu és rico)...
            O Senhor demonstra que é conhecedor das tribulações que o povo passava pelo fato de ser obrigatória a adoração ao imperador na cidade de Esmirna.
            Alem de ser obrigatória a adoração ao imperador pelo fato da cidade ser fiel ao império também eram adoradores de Roma tida como a luz de todo o mundo e pensavam ser a cidade Divina.
            No inicio da carta o Senhor mostra que é sabedor das lutas que o povo da igreja esta passando.
            A pobreza se deu por que o governo confiscou as propriedades dos crentes e não lhes dava o direito de trabalhar, comprar e administrar seus bens.

b) ...e a blasfêmia dos que dizem ser judeus, e não o são, porém são da sinagoga de Satanás...
            A sinagoga judaica de Esmirna era composta por judeus que haviam rejeitado a mensagem referente à vinda do Messias. Embora confessassem adorar a Deus, sua oposição aos cristãos mostrava que, na verdade, estavam sob o poder de Satanás pelo fato de adorarem as divindades romanas.
            E em meio as adorações que eles concediam ao imperador e as divindades romanas entregavam os crentes que não o faziam. 
 

3.  Não temas o que hás de padecer. Eis que o Diabo está para lançar alguns de vós na prisão, para que sejais provados; e tereis uma tribulação de dez dias. Sê fiel até a morte, e dar-te-ei a coroa da vida.

a) Eis que o Diabo está para lançar alguns de vós na prisão, para que sejais provados (Tentados)...
            A atitude de satanás ante os cristão seria para ver a lealdade deles. A palavra Provados significa aqueles que passaram a provas. A palavra tentados vem do grego peirazo significa Explorar, testar, tentar, ensaiar, provar, esforçar-se, seduzir. A palavra descreve a provação da lealdade, força, opinião, disposição, condição, fé, paciência ou caráter do crente. Peirazo descreve que caminho o crente esta trilhando e o seu caráter.

b) e tereis uma tribulação de dez dias...
            Esta palavra esta se referindo ao periodo:
1. O período dos dez imperadores perseguidores da igreja que vai de:
Nero: 64–68; Dominiciano 68-96; Trajano 104-117; Aurélio 161-180; Severo 200-201, Máximo 235-237; Décio 250-253; Valério 257-260; Aureliano 270-275; Diocleciano 303-312.

c) Sê fiel até a morte, e dar-te-ei a coroa da vida...
            A deusa Cibele de Esmirna é retratada em moeda com uma coroa feita de louro seguido o modelo da cidade. Dizia-se que as construções no Monte Pegos de Esmirna se parecia com uma coroa.
            Na colunas da cidade no seus cumes foram feitos coroas. Daí o uso de Jesus para dizer que o verdadeiro vencedor recebera a coroa da vida.

11 Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas. O que vencer, de modo algum sofrerá o dado da segunda morte.



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(06) A igreja de Pergamo.
Texto Base Apocalipse 2.12-17.

Introdução.

            Veremos neste culto a carta à igreja de Pergamo.
            Esta igreja passava por muitas crises e perseguições pelo fato de habitar em uma cidade com um dos maiores índices de idolatria dos tempos do Novo Testamento. Esta igreja atravessou por males que refletem até o dia de hoje. Vejamos.

I. Posição geográfica de Pergamo.

            Esta palavra esta relacionada à purgos, isto é, <<torres>> ou <<castelo>> ou seja, <<fortificada>>. Pergamo era a cidade de Tróia. E de fato nos escritos clássicos tal palavra era usada para indicar a <<cidadela>> ou ><<fortaleza>> de qualquer cidade. Sua suposta significação de <<casada>> não é apoiada nos dicionários. É verdade que aquela igreja entrou em matrimonio com o mundo, quando ficou sob o favor imperial, mas tal significado não é ilustrado no nome da cidade.
            Hoje em dia não resta mais gloria à antiqüíssima cidade. Uma pequena aldeia de nome Bergama, ocupa o seu lugar na planície abaixo do local da antiga Pergamo.

1. Condição Política e Econômica.

            Política e economicamente a cidade florescia, tendo sido chamada por Plínio de a mais ilustres de todas as cidades da Ásia Menor. Tinha na cidade uma biblioteca com mais de 200 mil volumes
            Fabricava:
a) Ungüentos.
b) Vasos.
c) Pergaminhos. Esse tipo de “papel” feito de peles de animais chegou a ser chamado << charta pergamena>>, por ser fabricado em Pergamo, de onde era distribuído. Não foi a cidade que deu nome a esse tipo de papel e sim pelo fato de o papel ser fabricado nesta região; e daí derivou o nome da cidade Pergamo.
2. Perfil de culto na cidade.

            Existia ali um tipo de culto ao diabo na cidade de Pergamo. Também era a sede de um tipo antigo de culto de mágicas babilônico, e tornou-se importantíssimo centro da propagação do culto ao imperador, que era apenas outra forma de religião falsa, usada pelas forças satânicas. Tornou-se a sede de quatro dos maiores cultos pagãos, a saber:
a) Zeus;
b) Atena;
c) Dionísio;
d) Asclépio. O deus da medicina que era representado por uma serpente.
            Também se estabelecera ali o culto dos Magos. O sacerdote desse culto era de “Pontifex Maximus” ou então de “Principal Construtor de Pontes”, e sua principal tarefa era a de preencher a lacuna que existe entre os homens e os poderes superiores, os quais se tornavam objetos de adoração.
            Os moradores de Pergamo eram chamados de os principais guardiões do templo da Ásia.
            Quando o culto ao imperador cresceu em importância dentro do império romano, Pergamo se tornou um de seus centros principais embora outros falsos cultos ali nunca tivessem fenecido completamente.
            Em 29 a.C. foi dedicado um templo a Augusto em Roma, por parte do sínodo provincial, e isso <<oficializou>> o culto ao imperador em Pergamo, que naquele tempo era a principal cidade da província da Ásia. Um segundo templo foi ali edificado, em honra a Trajano e ainda um terceiro templo em honra a Severo. Desse modo a adoração pagã ali se centralizou e consolidou. Por detrás da cidade havia uma coluna em forma cônica, com cerca de 300 metros de altura, a qual, desde tempos antigos, vivia recoberta de templos e altares pagãos.
            O culto pagão criou ali um trono de Satanás.
            A igreja cristã que se recusou a participar desse culto foi logo tachada de traidora, tendo de sofrer as conseqüências de sua recusa.


II. A carta em si.


1. Ao anjo da igreja em Pérgamo escreve: Isto diz aquele que tem a espada aguda de dois gumes:

...Isto diz aquele que tem a espada aguda de dois gumes:
            Esta apresentação de Cristo ele se mostra como aquele que tem a espada de dois gumes, pois os romanos mostravam o seu poder julgador pela espada. Cristo mostra a espada da imparcialidade, a espada de dois gumes fala da imparcialidade pois aquele que for digno da espada, espada; e aquele que for digno da absolvição, absolvição.

2. Sei onde habitas, que é onde está o trono de Satanás; mas reténs o meu nome e não negaste a minha fé, mesmo nos dias de Antipas, minha fiel testemunha, o qual foi morto entre vós, onde Satanás habita.

a) Sei onde habitas, que é onde está o trono de Satanás;
            Cristo fala com esta igreja por duas maneiras (hipnotizes)

                        * A primeira hipótese já foi mostrada nesta mensagem quando foi dito que na cidade havia uma montanha de 300 metros acima do nível do mar que continha muitos templos e altares dedicados com exclusividade a adoração idolatra.

                        ** Existe outra possível interpretação sobre o “trono de satanás” velamos a seguir: “A invasão da cidade de Pergamo, é atribuída ao monarca Eumenes II (197-159 d.C). Foi esse rei que criou uma biblioteca de chegou aos 200.000 volumes, e que libertou Pergamo dos invasores bárbaros. Para comemorar, ergueu em honra a Zeus o “altar monumental chamado de altar de Pergamo” com cerca de 60 metros de altura, cujas fundações em ruínas podem ser vistas hoje.  

b) Mas reténs o meu nome e não negaste a minha fé...
            Mesmo diante de muito sofrimento e martírios a igreja que foi taxada de desleal ao império manteve sua fé viva em Cristo e em seu retorno para buscar a sua igreja amada e comparada pelo seu sangue Carmesim Aleluia.

c) Mesmo nos dias de Antipas, minha fiel testemunha, o qual foi morto entre vós, onde Satanás habita.
            Antipas foi um fiel servo do Senhor que foi morto antes do ano 96 D.C. isso compete ser ele o primeiro mártir da igreja da Ásia Menor.
            Antipas era um Indumeu que se converteu as cristianismo em Jerusalém, conheceu o apostolo João pessoalmente e foi servir como bispo em Pergamo.
            Semeão Metafrastes diz que Antipas o bispo de Pergamo foi colocado dentro de um boi feito de Bronze e a seguir foi aquecido ao rubro (até avermelhar de tão quente), por ordem do imperador Domiciano. A execução foi na própria cidade de Pergamo.      
 
3. Entretanto, algumas coisas tenho contra ti; porque tens aí os que seguem a doutrina de Balaão, o qual ensinava Balaque a lançar tropeços diante dos filhos de Israel, introduzindo-os a comerem das coisas sacrificadas a ídolos e a se prostituírem.

4. Assim tens também alguns que de igual modo seguem a doutrina dos nicolaítas.

5. Arrepende-te, pois; ou se não, virei a ti em breve, e contra eles batalharei com a espada da minha boca.

a) Arrepende-te, pois; ou se não, virei a ti em breve, e contra eles batalharei com a espada da minha boca.
            Cristo estava dizendo que em breve se não houvesse um arrependimento por parte do crentes da igreja de Pergamo o Senhor viria contra eles e os julgaria com a espada da imparcialidade.
            A espada não é apenas para julgar mais revela outros símbolos: * Espelho poder revelador Tg 1.23-25; * Semente: poder gerador Lc 8.11; Jo 15.3; * Água: poder purificador,              Ef 5.26; * Lâmpada: poder iluminador, Sl 119.125, 2Pd 1.19;           * Martelo: poder esmiuçador, Jr 23.29; * Ouro e Vestimentas: poder enriquecedor Sl 19.10, Ap 3.17; * Lei, Pão, Carne e Mel: poder alimentador e nutritivo Sl 19.10; Jr15.16; Mt 4.4; 1Pd 2.2. 
6. Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas. Ao que vencer darei do maná escondido, e lhe darei uma pedra branca, e na pedra um novo nome escrito, o qual ninguém conhece senão aquele que o recebe. 

a) Ao que vencer darei do maná escondido...
            Segundo a mitologia antiga apócrifa judaica sustentavam dizendo que o vaso do maná tinha sido escondido pelo profeta Jeremias em uma caverna na ocasião da destruição do templo no ano 586 A.C. E que ficaria escondido ate a Volta do Messias.

b) e lhe darei uma pedra branca, e na pedra um novo nome escrito, o qual ninguém conhece senão aquele que o recebe.
            Conferia-se a pedra branca como sendo um costume jurídico no tempo de João a um homem que sofrera processo e era absolvido. E como prova levava a pedra para provar que não cometera o crime que se lhe imputava.
            Assim a pedrinha branca era sinal de absolvição e quando o juiz dava uma pedra preta era sinal de condenação.
            Quer uma pedra preta ou branca ia nela ou a sentença ou o termo de justificação.
            Também era concedida ao escravo liberto e que agora se tornaria cidadão


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(7) Um convite em meio às crises
A Igreja de Laodicéia.

Texto Base Apo 3.20.
Por Pr. Adriano Pedroso da Silva.

Introdução.

            Laodicéia significa justiça do povo, dando a entender alguma forma de governo democrático.

            Laodicéia e suas características geográficas.

            A pobre rica cidade de Laodicéia localizava-se no vale do rio Lico, próximo a Colossos e Hierápolis, na interseção de duas estradas de suma importância da Ásia Menor, que de Laodicéia ia para o ocidente até o porto de Mileto e Eféso, 160 km de distancia.
            Para o oriente ia ao planalto central, e, dali, até a Síria. Outra estrada cortava Laodicéia a caminho da capital da província Pérgamo.
            Por sua posição ser favorecida seu desenvolvimento causou prosperidade tornando-se um grande centro comercial de tipo:

→ Centro Bancário.
→ Centro de fabricas de roupas de lã negra.
→ Uma das maiores faculdades de medicina da época.
→ Grande centro farmacêutico.

Deficiências da Cidade.

            A falta de abastecimento de água potável.
            Essas águas vinham de Colossos e de Hierápolis.
            As águas que abasteciam a cidade de Laodicéia vinham por um aqueduto, por meio deste a água chegava ao recipiente de armazenamento de água já morna. As águas saiam de Colossos muito fria; bem como as águas que saiam de Hierápolis eram águas muito quentes. As águas de Laodicéia não eram nem fria como a de Colossos e nem quente como as águas de Hierápolis. Tudo por causa do duto que saia destas cidades para abastecer Laodicéia.
I. A apresentação Cristologica aos Laodicenses (3.14).

1. Amém. Amém é uma transliteração do hebraico ãmĕm, que se deriva de āman, mostra-se firme, digno de confiança, durar, a palavra significa “certo, verdadeiro”. Deus, verdadeiro, fiel. (Deus é um rei fiel)
            Através do amem, aquilo que foi falado é afirmado como certo, positivo, validado e obrigatório.
            → Quando Jesus se expressou com o nome próprio de AMEM, Ele queria mostrar alguns atributos:

Imutabilidade: Do lat. Immutabilitate.
S. f.
→        Qualidade de imutável. Que não pode mudar.

Veracidade: Do lat. Veracitate.
S. f.
→        Qualidade de veraz; veridicidade, verdade.
→        Apego à verdade.
→         Aquele que é verdadeiro, digno de confiança. 

Divindade: Do lat. Divinitate.
S. f.
→        Qualidade de divino.
→        Natureza divina.
→        Deus.
→ Qualidade daquele que é divino; isto porque a menção do AMEM é encontrada em Is 65.16 onde Deus é chamado “Deus do AMEM”.

2. A testemunha fiel e verdadeira.

Ele é o que esteve, e, esta com Deus, o que viu o que aconteceu no passado, vê o presente e o futuro. Isto mostra a Eternidade e divindade de Jesus, como também seu soberano poder.                         João apresenta Jesus como o cumpridor dos propósitos de Deus (Apo 1.5).

Verdade: Do lat. Veritate.
S. f.
→        Conformidade com o real; exatidão, realidade.  
→        Franqueza, sinceridade.
→        Coisa verdadeira ou certa.

3. O soberano (principio) da criação de Deus.

a) Principio: Do lat. Principiare.
V. t. d.
→        Dar princípio a; começar, iniciar, abrir.

b) Soberano: [Do lat. vulgar. Superanu, 'que está de cima'.
Adj.
→        Que detém poder ou autoridade suprema, sem restrição nem neutralização. 
→        Dominador, poderoso.  
→        Fig.  Supremo, absoluto.  
→        Fig.  Excelente, magnífico.  
→        Fig.  Altivo.
→        Fig.  Eficiente, eficaz; poderoso.     

→ Cristo se apresenta como aquele que criou tudo, de onde tudo teve o começo. Cristo é a causa primaria de onde tudo veio, e de onde todos dependem.

II. As características da igreja de Laodicéia.

1. A metáfora das águas mornas. (3.15-16).

→ A metáfora fala das águas de Laodicéia que vinham por um aqueduto e chegava a cidade já morna. Não chegava nem quente como a de Hierápolis e nem fria como a de Colossos.

a) A igreja não tinha refrigério para os cansados. Pois os viajantes passavam a beber a água de Laodicéia para se refrescar, acabavam em pior desgaste.

b) A igreja não tinha calor para os enfermos espirituais. Pois a água morna não tem valor medicinal.
Obs. A água morna tem efeito nauseante.

            A igreja era morna, pois esteticamente cultuava o imperador (haja vista em Laodicéia tivera um templo de culto aos imperadores Romanos), mais dizia ter um coração devoto a Deus. Dizia viver ma vida de Cristão.

2. O estado da igreja aos olhos de Deus (3.17).

a) A igreja de Laodicéia colocava sua confiança em sua riquezas, como:

centro comercial.
→ Um grande laboratório de ungüento para cura dos olhos.

No ano 60 D.C. um terremoto destruiu a cidade, seus lideres negaram a ajuda do governo construindo com seus próprios recursos uma nova cidade.

            A resposta de Jesus a igreja.

És um desgraçado. Particípio de desgraçar.
Adj.
→        De má sorte; infeliz, desventurado, infausto.
→        Muito pobre; miserável, indigente.
→        Inábil, incapaz.
→        Vil, desprezível, abjeto.

És miserável. Do lat. Miserabile.
Adj. 2 g.
→        Digno de compaixão; lastimável, deplorável, miserando, mísero. 
→        Desprezível, abjeto, infame, torpe, vil, mísero.
→        Malvado, perverso, cruel.
→        Próprio de quem é muito pobre; pobre, desgraçado, mísero.
→        Sem valor; mesquinho, escasso, ínfimo, mísero.  
     
3. O convite de Jesus a igreja. 3.18.

a) Aconselho-te que de mim compres ouro refinado no fogo.

            Ouro é símbolo de redenção (redenção é o ato e o efeito de remir ou redimir que vem a ser adquirir algo, Tirar do cativeiro, do poder alheio; resgatar). O que Jesus esta querendo dizer é que eles devem buscar de Deus o perdão dos pecados.
            O ouro provado no fogo é sinônimo de ouro extremamente puro genuíno sem misturas, algo de muito valor. Como é para o ser humano o perdão dos pecados.

→ Cristo por meio amável os convida a se reconciliarem com Ele, por meio do sacrifício que Ele Fez (Rm 5.10-11).

b) Vestes brancas para que te vistas.

            As vestes brancas são sinônimo de santidade e justiça da igreja.
            Cristo convida a igreja a buscar uma vida de Santidade.

c) E que unjas os lhos com colírios, para que vejas.

            No oriente havia uma doença que infeccionava os olhos impedindo que vissem.
            O colírio feito na faculdade de medicina de Laodicéia curava a infecção nos olhos.
            O convite esta sendo exposto a vontade de que a sua igreja volte a ter a ação iluminadora do Espírito Santo que da ao individuo visão e discernimento espiritual.

4. O estado de Jesus ante aos atos da igreja (3.19).

“Eu repreendo e corrijo todos quanto amo; se, pois zeloso e arrepende-te”.

            Deus não castiga ninguém o homem é que procura se castigar. Deus é um ser de paciência curta, alguém que tem seus limites.

5. A posição de Jesus ante a igreja de Laodicéia.

a) Ante a igreja de Laodicéia Jesus esta do lado de fora.

b) Mesmo do lado de fora da igreja Jesus em sua infinita misericórdia sempre fala com sua igreja.

→ Se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta entrarei em sua casa.
            Este apelo é dirigido não ao povo num todo mais no individual. Ele não força a ter com ele um relacionamento intimo.
            Esta frase indica intimidade entre o dono da casa e o Senhor Jesus. Jesus espera de sua igreja uma vida de confiança, afeição e intimidade. Deus almeja ter entre nos uma vida de intimidade.

→ Com ele cearei.
            O indicativo mostra Cristo sendo participante daquilo que o hospede tem. No caso de Laodicéia não tem nada de bom, unicamente os pecados e fracassos da igreja. Mais Jesus em seu convite quer transformar este quadro de fracassos em um quadro de vitórias.

→ E ele Comigo.
            Cear com Jesus é ser quinhoeiro daquilo que Jesus tem de melhor em seus celeiros.

III. As igrejas da Ásia e os tempos Escatológicos da igreja de Cristo.

1. Éfeso: sig. Desejável. No tempo escatológico da igreja corresponde a igreja do amor decadente “O fim da era apostólica” 100 D.C.

2. Esmirna: sig. Amargura. (o termo esmirna corresponde a mirra que tornou-se símbolo de morte por seu efeito quando ingerido gera em cinco minutos um derrame cerebral).  No tempo escatológico da igreja corresponde a “igreja decadente, a igreja perseguida 100 – 200 D.C..

3. Pergamo: sig. Casamento. No tempo escatológico da igreja corresponde a igreja mundana do tempo de Constantino; “A igreja que se casou com o império”. 313 – 600 D.C.

4. Tiatira: sig. Quem sacrifica Sempre. No tempo escatológico da igreja corresponde a “apostasia papal”. 601 – 1500 D.C. Este tempo foi marcado pelo inicio das indulgências, da canonização de “santos”, da igreja mandada pelo povo, do envenenamento da folhas da Bíblia para que não fosse lida por ninguém. É costume desde sempre os seres humanos milharem os dedos na língua para folhar a palavra de Deus, com este ato o leitor se envenenava com o veneno contido nas folhas.

5. Sardes: sig. O que escapa. No tempo escatológico da igreja corresponde “a igreja que escapa ou renascentes. A igreja da Reforma Protestante” 1517 – 1750 D.C.

6. Filadélfia: sig. Amor Fraternal. No tempo escatológico da igreja corresponde a “ igreja das missões modernas. A igreja Avivada e Missionária”. 1751 – 1990 D.C. A data de 1990 é uma data incerta. É usada por marcar o tempo do inicio do direito do povo em tudo.



7. Laodicéia: sig. Direito do povo, direito do povo mandar, direitos humanos. No tempo escatológico da igreja corresponde a “igreja moderna; a igreja dos últimos dias, a igreja morna em que Jesus esta do lado de fora” 1990 até a volta de Cristo.    


Conclusão.

            Seja você parte da igreja viva, avivada e cheia do Espírito Santo.


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(8) COMO TRIUNFAR  SOBRE AS CRISES
 Texto Base 2Co 4.16-18.

Introdução.

            Se a Bíblia Sagrada não fosse a descrição do plano de Deus para salvar os homens certamente seria a história das crises da raça humana.
A mensagem que segue é uma providência de Deus para ajudar algumas pessoas que estão a ponto de naufragar na fé, porque não têm tido o suficiente discernimento espiritual para entender que as crises, embora sejam  inevitáveis na vida cristã,  são passageiras e podem ser vencidas.

I. QUE SIGNIFICA UMA CRISE?

1. Crise Não é Pecado.

Dois Obreiros se encontraram certa tarde em uma lanchonete de uma grande cidade. Ali estiveram por aproximadamente vinte minutos. Enquanto lanchavam e conversavam, um deles disse aos outros dois: - Sabem, devemos orar por um nosso Colega, Obreiro  Fulano, pois ele está em crise. Em seguida, separaram-se.
Três dias depois, a cidade estava inundada pelo boato: Obreiro Fulano está em pecado.
Esta tem sido uma tática predileta dos astuciosos demônios que tentam o povo de Deus: torcer palavras, inverter fatos, espalhar boatos, etc.
Em 10 minutos de lanche e 2 de conversa insensata, um notável homem de Deus teve sua reputação seriamente manchada.
Meses mais tarde, quando um daqueles dois obreiros que haviam escutado a famosa declaração decidiu investigar os fatos, chegou facilmente à verdadeira conclusão: aquele Obreiro havia de fato experimentado uma crise. Mas uma crise de espaço. Não havia maneira de colocar mais pessoas no templo.
Satanás gostaria que cada vez que ouvíssemos a palavra CRISE imediatamente nós a associássemos à palavra PECADO. Mas CRISE NÃO É PECADO.
É verdade que algumas crises têm conduzido ao pecado. Outros são seu próprio fruto. Mas isto não é uma lei. Não existe basicamente qualquer relação entre CRISE e PECADO. Jesus experimentou algumas crises em Seu Ministério, mas Jesus nunca pecou. Crise Não é Derrota.

2. O Duplo Sentido de uma Crise.

Em discurso pronunciado no dia 12 de abril de 1959, na cidade de Indianápolis (USA) o presidente John Kennedy declarou que a palavra crise quando escrita no idioma chinês se compõe de dois vocábulos:
a) Perigo.

Verdadeiramente o cristão deve entender esse duplo sentido de um crise. Muitas crises significam terríveis perigos, porque podem nos conduzir a um estresse espiritual, à bancarrota da fé, ao abandono de nossos ideais ou ao esfriamento de nosso amor. Um grave perigo, portanto.

b) Oportunidade.

Mas uma crise pode ser uma grande oportunidade. A oportunidade sermos alçados à condição de campeões espirituais, a oportunidade de demonstrarmos

→ equilíbrio,
→ moderação,
→ justiça,
→ superação e
→ sabedoria para todo o mundo, quem sabe. Até mesmo a oportunidade de derrotarmos Satanás e de escrevermos uma linda página nos anais da História.
Deus nos conceda suficiente graça para discernirmos entre o perigo e a oportunidade que cada crise apresenta.

II. ANALISANDO ALGUMAS CRISES DA VIDA.

            Quanto mais longa vier a ser a existência de uma pessoa em sua passagem por este mundo, inevitavelmente maior será a sucessão de crises que ela haverá de experimentar.

(1)    Crise de Decisão.
(2)    Crise Escolar.
(3)    Crise Vocacional.
(4)     Crise Espiritual (escolha de Igreja, , etc).
(5)     Crise de Deicsão (escolha de profissão, escolha de cônjuge, etc)
(6)      Crise Matrimonial.
(7)    Crise Financeira.
(8)    Crise de Fé ( vontade de renunciar a tudo, etc).
(9)      Crise Ministerial.

III. VIDAS EM CRISE.

As Crises Fazem Parte de Nossa Vida, Mas Nossa Vida Não Fazem Parte Das Crises

Nossa Personalidade Tem Que Afetar As Crises, Mas As Crises Não Devem  Afetar Nossa Personalidade.

Não Deixe Uma Crise Durar Mais Do Que O Tempo Necessário.

IV. VIDAS SEM CRISES.

Vidas sem crise são vidas apagadas
Vidas sem crise são vida medíocres
Vidas sem crise são vidas inúteis
Vidas sem crise são vidas estéreis

V. OS FAZEDORES DE CRISES. QUEM SÃO?

Uma coisa é viver uma crise. Outra é fazê-la.

1.      Lúcifer, o Pioneiro fazedor de Crise.
2.      Os Demônios.
3.      Os hipócritas.
4.      Os Invejosos.
5.      Os Murmuradores.
6.      Os Impacientes.
7.      Os Traidores.
8.      Os rebeldes.
9.      Os Cegos Espirituais.

VI. POR QUE DEUS NOS PERMITE PASSAR POR CRISES?

Passamos por crises nestas vidas porque aqui não é o Céu, Jo 16.33.

            Se definitivamente Você não deseja experimentar crises, então faça o seguinte: compre um seguro de vida, a fim de deixar algo para sua família, ponha todas as suas contas em ordem, vá para a Igreja, despeça-se de todos os seus irmãos e amigos, e aguarde com euforia sua partida para a Eternidade.

            Por mais que estranho que lhe apreça este conselho, é o que você precisa. Se você definitivamente se recusa a passar por crises, então você está precisando mesmo é do Céu.

            Caso não deseje ir agora, então prepare-se para viver o prometido por Jesus em Jo 16.33: Tenho-vos dito isso, para que em mim tenhais paz; no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo; eu venci o mundo.

            No Céu não existem crises, mas aqui na terra, sim. Não deseje entrar no Céu como um desertor da Terra. Procure viver na Terra como um verdadeiro Candidato ao Céu. E ser candidato ao Céu significa ser um vencedor na Terra.
Vença todas as crises que lhe acontecerem, em nome de Jesus!

Passamos por crises nesta vida porque elas afetam nossa personalidade espiritual.


VII. COMO TIRAR PROVEITO DAS CRISES.

1. As Crises Revelam Novos Horizontes E Abrem Novas Perspectivas De Vida

            Você nunca verá coisas novas no horizonte da sua vida a não ser através de crises. A experiência fenomenal da Maternidade é uma das mais extraordinárias vividas na terra. Literalmente se chama DAR À LUZ. Mas o novo ser somente desponta para esta vida dentro de uma profunda crise. A crise do parto.

            Muitas de nossas crises Deus quer transformar em verdadeiros partos espirituais. Existem novos seres que vão ser dados à luz. Não os aborte, fulgindo da luta. Não os aborte, reclamando de Deus. Não os aborte, sob qualquer forma de murmuração ou ranço pessoal.

            O doloroso sofrimento da dor do parto é compensado pela esfuziante alegria de contemplar o rebento que vem ao mundo coberto de graça e de ternura. Deixe Deus usar essa crise que você está passando para fazer você produzir alguma.

            Toda Crise bem administrada revela novos horizontes e abre novas perspectivas de vida.

2. As Crises Nos Tornam Mestres Na Vida.

            Não sabe dar um conselho sobre vitória quem nunca lutou. Não pode ajudar a alguém a vencer uma crise quem nunca experimentou a sua própria.

            O escritor da Carta aos Hebreus (5.12) menciona que algumas pessoas deveriam ser mestres pelo tempo. Quem muito viveu muito sofreu. Quem muito sofreu, muito aprendeu. Quem muito aprendeu, pode ensinar.

            As crises da vida nos ajudam a ser mestres que ensinam e ajudam a outros. Assim, Deus sabe que as crises têm um valor pedagógico para cada um de nós (2 Co 1.3-7). 

3. As Crises nos aproximam de Deus.

            Nós, brasileiros, temos sofrido muito as penúrias de um regime econômico fragilizado, inoperante, desigual e injusto. Milhões de mesas têm carências fundamentais. E, a despeito de tantas orações, muita gente não tem melhorado de vida.
            Existem muitos filhos que não podem melhorar de vida. Se isto acontecer, simplesmente se desviarão. Você se lembra daquele crente que enquanto era pobre nunca perdia a Escola Dominical e logo que melhorou de vida comprou um iate e desapareceu da Igreja?
            Você conhece aquele casal que quando andava a pé estava todo dia nos cultos e agora que comprou um carro sai para passear todos os fins-de-semana?
E aquele amado servo de Deus quando estava desempregado só vivia nos Círculos de Oração e agora somente aparece aos domingos porque está fazendo serão todas as noites, para comprar um sitio e companhia?

            → Certas crises financeiras são uma disciplina de Deus nos atraindo para mais perto dEle. Deus deseja a nossa prosperidade, mas quanta prosperidade tem deixado os filhos dEle a caminho do Inferno?

            → Muitas crises de enfermidade têm sido aproveitadas por Deus para nos levar ao caminho da oração, do jejum e da intercessão!

            → Se Você conseguisse estar bem pertinho de Deus sem ser através de crises, quem sabe algumas delas nem precisariam acontecer!?
            Não permita que as crises em sua vida sejam um trampolim para a derrota. Que elas sejam uma passarela que lhe dê acesso ao Santo dos santos.

            → À medida que as crises nos aproximam de Deus, ensinam-se uma outra lição e nos abrem uma oportunidade a mais: elas nos ensinam a depender mais de Deus.

            → Longe das crises, a auto-suficiência nos persegue e rodeia. Dentro delas, as asas do Espírito Santo nos cobrem.

            Quantas vezes as crises se assemelham aos verdadeiros vales da sombra da morte. Mas o salmista declarou que mesmo ali não existe medo, pois o Senhor está a seu lado.

  4. As Crises nos revelam os verdadeiros amigos.

Durante o longo tempo em que o filho pródigo dispunha de muito dinheiro, estava rodeado de colegas e companheiros de farra. Quando o dinheiro começou a escasseara fugiram todos. No meio da crise o filho pródigo sentiu-se só. Absolutamente sozinho.

    → Então ele se lembrou da pessoa do  pai, da casa do pai, da fartura do pai, da amizade do pai e decidiu voltar.
    → A grave crise na vida do filho pródigo recorda a todos nós que falsos amigos nunca estarão conosco quando estivermos em crise.

Responda-me uma pergunta: Quem ficou com Jesus na crise do Getsêmane? Quem estava com Jesus na crise do Gólgota?

Uma coisa é estar no festival da multiplicação dos pães e peixes; outra bem diferente é estar na agonia do Jardim.

Quando a próxima crise lhe sobrevier, não se desespere. Deus lhe estará concedendo a oportunidade de conhecer seus verdadeiros amigos. Se os houver, claro.

5. As Crises Nos Fazem Amadurecer.

            Quantas vezes pensamos erradamente a respeito de nós mesmos. Quantas vezes pensamos que somos invencíveis. Quantas vezes nos sentimos invulneráveis. Quantas vezes temos a impressão de que somos imunes ao fracasso. Quantas vezes nos enganamos conosco mesmos!

              Na hora da crise Deus nos permite enxergar as coisas com a Sua ótica. Toda crise nos abre a porta para uma autocrítica. Veja isto com abundancia na vida de Davi. Deus disse que Davi era um homem segundo o seu coração. Sabe como Davi chegou a essa posição?

            Através das crises. Os melhores salmos de Davi foram os produzidos no meio das crises. Aceite um conselho amigo: em sua próxima crise, ao invés de Você murmurar, faça um salmo. Escreva uma canção. Produza uma poesia.

            “Os melhores hinos e poesias foram escritos em tribulações”, ou seja, foram produzidos na penumbra das crises.

            Deus nos permite passar por crises porque elas muitas vezes são o fundo musical de nossas melhores canções.

6. As Crises nos tornam parecidos com Jesus.

            Temos que ser bastante honestos em reconhecer que é muito difícil nos parecermos com Jesus. Deus nos abre esta possibilidade através das crises.

            Se você for capaz de cantar um hino, logo depois de haver sido traído por um amigo,  então Você  está começando a se parecer com Ele. Ele fez isto.

            Se você for capaz de perdoar os seus maiores inimigos depois de haver sido crucificado por eles, então você está começando a se parecer com Jesus. Ele fez isto.

VIII. 7 ATITUDES QUE FARÃO VOCÊ  TRIUNFAR SOBRE AS CRISES.

1. Ore
Foi orando que todos os campeões venceram suas crises. Você também vencerá as suas orando.

2. Leia a Bíblia
            A Palavra de Deus é a fonte de refrigério permanente e eterno para cada um de nós. Tire todo o proveito possível das Escrituras Sagradas. Leia. Estude. Memorize. Recite. Declame
Jesus venceu a Crise da Tentação recitando a Palavra de Deus. Siga o exemplo do Mestre. E seja vitorioso com Ele e como Ele.
Ao ler a Bíblia Sagrada, recorde as promessas de Deus para você.

3. Perdoe!
            Frequentemente no meio das crises somos tentados a praguejar, a amaldiçoar os nossos inimigos e a vociferar contra os que nos fizeram mal. Em plena crise do Calvário, Jesus estendeu uma palavra de perdão em favor dos Seus inimigos. Deus não vai deixar os seus inimigos impunes. Trate de vencer as crises e o resto pertence a Deus.

4. Lembre-se dos vencedores que viveram antes de você.

            Você não é o primeiro a entrar em crise. Nem será o último. Antes de você, em centenas e centenas de gerações, muitos já passaram por aqui e venceram. VOCÊ É APENAS MAIS UM VENCEDOR. Você é EXATAMENTE MAIS UM escolhido, designado por Deus para triunfar sobre as crises. Esta é a sua hora de ser campeão. Não jogue fora esta oportunidade! Em nome de Jesus

            Só para você não esquecer: DEUS É ABSOLUTAMENTE FIEL. Todas as Sua promessas são fiéis e verdadeiras.

Vamos recordar somente de algumas?

5. Conserve seu Entusiasmo.

            Jesus identificou Satanás como sendo um perigoso LADRÃO. Ele rouba, mata e destrói.
            Ele não pode destruí o crente que está escondido com Cristo em Deus (Cl 3.2), mas pode roubá-lo. Um tesouro que Deus deu para Você e que está na mira de Satanás é o seu entusiasmo. Não deixe o Inimigo roubá-lo. Você precisa de entusiasmo para louvar e adorar a Deus. Você precisa de entusiasmo para evangelizar os perdidos. Você precisa de entusiasmo para alimentar e fortalecer a sua esperança na volta de Jesus.
            Mas não esqueça: Você precisa de entusiasmo para as horas de crise.

Veja o entusiasmo de Neemias na reconstrução de Jerusalém, mesmo enfrentando Tobias e Sambalate.
Veja o entusiasmo de Daniel na crise da cova dos leões. É isto que Deus quer você faça: CONSERVE O SEU ENTUSIASMO.
Você precisa mante-lo intacto para as horas de crise.


6. Prometa a Deus celebrar sua vitória.

            Você já pensou no que irá fazer depois que essa crise passar.

7. Avance!

            Finalmente, amados, avancemos!
            Nenhuma crise nos pode deter. Nenhuma tribulação pode nos fazer ir para o acostamento.
            Você tem a marca da vitória dentro de você. O Espírito Santo está conservando isto para você. Avance! Avance! Avance!

Conclusão.

                Analise fielmente o que o Senhor Jesus disse quando estava expondo aos seus discípulos a respeito da escolha no Evangelho de João 15.16; quando disse para irmos e sermos frutíferos.
                A frutificação é sinônima de uma arvore que é vencedora forte e viril.
                Vença a sua crise bradando que ela é uma oportunidade de Você crescer como servo de Deus e como pessoa mostrando para o inimigo de nossa alma que você é um vencedor pelo Sangue de Jesus. 
 
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(09)Desafio da igreja hoje.
Texto base Mt 16/18.

Introdução.

                   A igreja não é uma galeria para exibição de cristãos eminentes, mas é uma creche para cuidar dos bebês, uma escola para educação dos cristãos e uma hospital para recuperação dos enfermos espirituais. Veremos o desafio de refletir sobre nossa igreja e a perceber que ela pode ser melhor, se cada crente se esforçar para mudar e melhorar a realidade atual. Seremos desafiados a fazer a nossa parte em nossa geração, a abrir os olhos à realidade e entender que a igreja está como um gigante adormecido em muitas áreas de ação.
                   Dentro destas muitas áreas que a igreja esta adormecida surgem as tão famosas crises. Como veremos a seguir.

I. Crise de identidade.

                   Atualmente a igreja esta passando por uma crise de identidade, isto é, temos grandes dificuldades de cumprir o papel para o qual estamos neste mundo.

1.       Precisamos nos identificar primeiro com Cristo Jesus nosso Senhor.
O que é se identificar com Cristo Jesus?
         Se identificar com Cristo Jesus é parecer com Ele em muitas áreas tais como:
a.       No Amor (Jo 15/13; Mt 22/39)

b.       No trato com as pessoas (Jo 4 a mulher adultera no poço de Jacó; João 8 a mulher pega em ato de adultério).

c.        Na estratégia de trabalho (Mc 1/14-20, na escolha dos discípulos, Jesus escolheu homens que eram o retrato do povo de sua época).

d.       No aprimoramento de suas oportunidades (Jo 4, na visita de Jesus a Samaria, Ele viu em uma mulher que vivia uma vida fácil, um meio de proclamar o reino de Deus).

e.        No uso de autoridade para libertar os oprimidos             (Lc 8/26-39 o endemoninhado Gadareno).

f.        Na compaixão pelas pessoas (Jo 11/35, a morte de Lázaro).

g.       Na santidade do viver (Hb 4/15, 1 Pe 1/15).

2.       Precisamos também de identificação entre nós mesmos.
Precisamos entender e praticar o que é ser igreja. Não me refiro a uma comunidade com estatuto, ou seja, uma igreja organização. Mas sim a uma igreja organismo vivo dotado da presença do Espírito Santo. Igreja não é um lugar onde uma multidão ali chaga tristes e saem vazias. Igreja não é lugar de promessas mirabolantes, mas um lugar de vida onde Jesus se manifesta, onde há sinceridade, onde acontecem maravilhas, onde o amor tem liberdade de atuar, onde há comunhão e onde há poder.


II. Crise de integridade.

Integridade.
[Do lat. integritate.]
S. f.
 1.   Qualidade de íntegro; inteireza.
 2.   Fig.  Retidão, imparcialidade.
 3.   Fig.  Inocência, pureza, castidade.

Integro.
[Do lat. integru, por via erudita.]
Adj.
 1.   Inteiro, completo.
 2.   Perfeito, exato.
 3.   Reto, imparcial, inatacável.
 4.   Brioso, pundonoroso.

                       A igreja de hoje é uma igreja misturada com o mundanismo, com os costumes que desagradam a Deus. É uma comunidade miscigenada. A exortação de João cabe bem para os nossos dias 1 Jo 2/15-17. é por causa deste tipo de pratica é que a igreja esta perdendo sua credibilidade.


III. Crise de qualidade.

        Surgem em media uma igreja por mês no Brasil, criadas na maioria dos casos por pessoas despreparadas e sem qualificações, que envolvem a autopromoção, o ganhar dinheiro nas custas da fé alheia. E em muitos casos saem de outras igrejas revoltadas com a direção e discordando da “doutrina”.
        Precisamos ter mensagens poderosas para alcançar as pessoas com os dramas, problemas, traumas, inquietudes, incertezas e problemas psicossomáticos. Precisamos também mudar as estratégias para alcanças esta geração.

IV. Crise do desequilíbrio espiritual.

        Há sem duvidas um grande mover de Deus ocorrendo em nosso país. Igrejas por toda a parte e para todo gosto, pregadores de todo tipo. Igrejas crescendo tremendamente, milagres acontecendo, programas de televisão e radio. Enfim, a igreja esta em meio a um avivamento. Quando há um avivamento em qualquer época precisamos de muito cuidado, pois é ai que surgem coisas que desagradam a Deus tais como:

1.       Movimentos estranhos.
2.       Fanatismo.
3.       Idolatria do obreiro.
4.       Falta de humildade por parte dos membros.
5.       Ensinamentos espúrios (a)               Não genuíno; suposto, hipotético.
 (b) Que não é do autor ao qual se atribui: romance espúrio. 
 (c)    Que não é castiço; não vernáculo: expressão espúria. 
 (d)    Adulterado, modificado, falsificado: contrato espúrio. 
(e)     Ilegítimo, ilegal.
6.     Manifestações carnais tais como: (a) pessoas dançando sem serem inspiradas pelo Espírito Santo; (b) pessoas fazendo-se de profetas; (c) outras indo orar no monte e tentando se promover com os dons.

V. Crise de silêncio.

                A igreja passa por momentos de silencio dentro de si. Silencio no sentido de se louvar a Deus como realmente Ele espera dos homens (Jo 4/24).
                Louvamos a Deus como queremos, pois é para Jesus mesmo. Devemos louvar a Deus com sentimento pleno e incomum, apresentado somente a Deus.

VI. Crise de prioridades.

                A igreja de hoje tem posto prioridades para tudo, somente Deus, e as coisas concernentes ao seu reino esta sendo postas como segundo plano para o povo de Deus. As prioridades da igreja são: pregar, ensinar, libertar os oprimidos e curar os endemoninhados.






           

3 comentários:

  1. A paz amado Pr. Adriano!!! saudades de você amado....um tremendo homem de Deus que tive o enorme prazer de conhecer.....abraços....

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  2. Pr. Adriano como faço para ingressar na FAETEPE!? tem curso a distância!? abraços...

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  3. O irmão usou textos do livro "Nada Faltará" de Phillip
    Keller, Editora Betânia, na preparação do estudo sobre Salmos 23 e não deu os créditos ao autor. Gostaria aqui de auxilia-lo fazendo essa citação. Espero ter ajudado. Fique na Paz.

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